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International Career Management: a história de Nuno Rosa
Abril 12, 2017

Nuno Rosa aceitou o convite da empresa em 2012 para a posição de General Manager Benelux e nos últimos 18 meses foi PMI Global Go-to-Market Strategy Team Leader da Coty, em Paris. Na sessão sobre "International Career Management", realizada na AESE, a 9 de março, defendeu que há menos profissionais a quererem enveredar por uma carreira internacional do que se possa pensar.


A tomada de decisão

A Coty, “uma empresa de beleza, a terceira maior neste momento a nível global, tem marcas como Calvin Klein, Boss, Gucci, nos perfumes e na maquilhagem, como Rimmel, Max Factor”. Não sendo uma empresa muito conhecida, evoluiu significativamente nos últimos 15 anos e o seu crescimento também ajudou Nuno Rosa a ter a oportunidade de progredir na carreira como expatriado.


Planeamento

“A ida para Amesterdão foi uma experiência extraordinária, com desafios enormes, com exposição a uma cultura completamente diferente.” Nuno Rosa recorda que “a decisão teve de ser rápida”.

No seu entender é preciso “ir à procura das oportunidades: a pessoa tem de se posicionar em face disso. Partindo de Portugal, claramente que é preciso um esforço muito claro e ter uma determinação grande a impulsionar-nos para essa expatriação. Depois, como em tudo na vida, as oportunidades dependem do ´casamento´ da vontade da pessoa com as necessidades da empresa.”

A clareza quanto à disponibilidade e vontade para ser expatriado e gostar de desafios são ingredientes essenciais para o sucesso. No caso de uma multinacional, regressar através da mesma empresa pode não vir a fazer parte da equação. Particularmente se estamos a falar na área de consumo, como é o caso do orador.


Os desafios

“Contrariamente ao que se possa pensar, não há uma população assim tão alargada numa companhia de pessoas disponíveis para sair, ou de pessoas com uma grande mobilidade.”

A experiência da Holanda salda-se num primeiro ano de “trabalho, trabalho e pouco mais”. Como expatriado, Nuno Rosa referiu a importância de se sentir em casa no país de origem e no de acolhimento, sendo isso uma conquista fundamental do próprio.

Nos últimos 18 meses, experimentou outra transição, desta feita para Paris para liderar a área de vendas na equipa de integração da Coty com o negócio de beleza da Procter & Gamble.

De saída da Coty, está agora a regressar a Portugal por motivos familiares.


Conselhos

Em resumo, Nuno Rosa sugere:

  • Procurar as oportunidades;
  • Estar determinado e empenhado na expatriação;
  • Fazer por se sentir em casa também no país de chegada;
  • Estar preparado para não regressar pela mesma empresa.

Escrito por: Cláudia Dias (AESE)