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Sabe construir uma marca pessoal?
Junho 28, 2017

A marca pessoal faz a diferença no mercado de trabalho. Construí-la passa por “pensarmos em nós próprios como uma empresa”. Quem o diz é a Professora da AESE e Fundadora da ELPing Eduarda Luna Pais, que questionou os oradores convidados na sessão “Potencie a sua carreira” – realizada na AESE no dia 11 de maio de 2017 - do ciclo “Career Management da AESE”, sobre o modo como têm gerido pessoalmente o conceito “Me-Inc”.

Este foi um dos vários tópicos abordados na sessão e que será apresentado no presente texto.

Filipe Fidanza (FF) respondeu à questão tendo em conta a sua experiência como Manager na Colgate Palmolive, Managing Director na Numico e, presentemente, na Work Shop.

José Manuel Seixo (JMS), que trabalhou em gestão de Recursos Humanos em grandes empresas portuguesas e multinacionais de diferentes setores, como a EDP, SIC, Grupo PepsiCo Portugal e Grupo Dia Portugal, acrescentou o valor do conhecimento acumulado ao debate.


Como identificar e avaliar as motivações e competências?

FF: “Tecnicamente, não sou de Recursos Humanos. Grande parte da minha formação foi orientada para Gestão e depois para Marketing, Comercial, Administração, dentro de uma lógica de mercado, mais próxima do consumidor. Numa lógica de percurso profissional, uma das técnicas é claramente a diferenciação, baseada nos nossos unique selling propositions. Se soubermos vender as nossas competências, no final, estamos a criar um bom anúncio publicitário e estamos a criar uma boa comunicação junto do mercado de trabalho.

Se estamos a perguntar concretamente o que é que devemos fazer, eu diria que a primeira coisa é uma SWOT pessoal: olhando para pontos fortes, pontos fracos, ameaças, oportunidades. Está lá tudo. E depois é uma questão de posicionar a SWOT onde nós estamos e para onde queremos ir.”

JMS: “Traz um valor acrescentado se nós nos conhecermos de um ponto de vista pessoal e de um ponto de vista profissional. Ao longo do nosso percurso profissional, temos de ter uma ideia que pode não ser muito clara, daquilo que queremos fazer e, daquilo que não queremos fazer. E temos que ter a noção clara de possuirmos ou não as competências necessárias para fazer aquilo que queríamos e gostávamos de fazer. Temos de nos conhecer.

Temos que ter uma visão, uma orientação para aquilo que procuramos na nossa vida profissional e temos de nos preparar para isso.

Há empresas estruturadas que têm processos, com metodologias e técnicas que nos ajudam a conhecer-nos melhor, do ponto de vista profissional. As nossas competências comportamentais, as funcionais. Há assessments que são feitos mesmo numa perspetiva de desenvolvimento e cujo feedback e cujos relatórios nos ajudam a conhecer-nos.

Há profissionais, há organizações, que vos podem ajudar a alcançar este conhecimento e construir uma carreira diferenciadora.”


A sessão seguiu com perguntas colocadas também pela assistência.



Escrito por: Cláudia Dias (AESE)